29/11/09

Horário do Fim



morre-se nada

quando chega a vez


é só um solavanco

na estrada por onde já não vamos


morre-se tudo

quando não é o justo momento


e não é nunca esse momento


Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

3 comentários:

  1. Um choque imenso foi o que senti quando soube que o Fernando tinha partido. Demasiado depressa. Nem sequer consegui despedir-me dele.
    Vou guardar em mim as recordações do Fernando com o maior carinho.
    Um beijo enorme para ti, Lena.

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  2. Estou aqui há um bom bocado,a pensar o que te dizer ...,as palavras perdem a importância num momento como este,nunca é o momento para perdermos quem amamos,temos que reaprender a viver com a saudade.
    No teu coração viverá sempre.
    Um grande abraço da amiga que gosta muito de ti.
    Lucília

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  3. Olá, Lena

    Eu conheço-te apenas de vista, acho até que nunca falámos uma com a outra. Penso que temos muitos amigos em comum. Uma delas é a Xana, a irmã do Rui, de quem gosto muito. E muita gente ali da Praça da Igreja e da Amadora. Eu frequentei o Gungas muito tempo e conhecia o teu irmão há mais de 20 anos. Nos últimos tempos não o via muito, mas gostava muito dele, e passámos bons momentos juntos. No meio de muitas pessoas menos correctas que conheci naquele café, o Fernando era especial, sempre me tratou com muito carinho e respeito. Era uma pessoa íntegra e decente.
    Não sei como te hei-de explicar quem sou. Olha, tu tens-me adicionada como amiga no hi5 e eu tenho lá fotos, talvez por aí me reconheças. Sou amiga da Cinda e da Filó, também.

    Embora não te conheça bem, o que sei de ti faz com que te admire muito.
    Um beijo grande
    Cristina

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