A toda a humanidade...

Saúde, Paz e Amor...

Se eu fosse eu...

Se eu fosse eu...

Se eu fosse eu...se eu pudesse mesmo ser eu... o corpo seria árvore,longos braços ramos robustos e as mãos sempre em flor... o olhar nunca se perderia nem se baixaria porque destemido em busca dos sonhos pendurados pelos bicos dos pássaros,que secretamente poisariam nas palpebras irrequietas... Teria veias de papel.Em branco.Às cores.Translúcidas.Lisas de dignidade,feitas de quotidiano que de repente vem à memória e...tem que ser escrito de imediato... Nunca teria pressa.Deixaria as horas serem poemas a cravarem-se-me na pele:o tempo a demorar e a ser soneto d'amor... Talvez mudasse de lugar várias vezes,talvez abarcasse essa alma cigana,que ninguém segura;talvez criasse raízes e fosse sangue a ferver na terra que fizesse minha,ou talvez me arrancasse da terra para sorver o sol,o sal... Poderia ter um nome...não seria importante. Poderia guardar muitos segredos.Lançá-los à luz para se decifrarem a si mesmos...poderia sentar-me à beira-mar,colher o azul e guardá-lo para espalhá-lo quando os dias se tornam cinzentos... Se eu fosse eu...queria ser uma lição de ternura e ter a coragem de a ensinar ao mundo que me tem presa.

Texto da minha Amiga Lindíssima, Cinda Duartehttp://www.hi5.com/friend/profile/displayJournal.do?ownerId=186296251 Obrigada por isto e por tudo, CEREJINHA A BALOIÇAR:)

Eugene Goldin

É certamente nos últimos tempos, um dos artistas que mais visito, para me deleitar.

Descoberta do acaso, andando por aí!

Eugene Goldin é Natural de N.Y,

Designer Gráfico, fotógrafo...

Vá espreitar e http://www.flickr.com/people/egold/ depois será livre de comentar.

Nota: Os trabalhos do artista em questão estão ainda, acompanhados de excelentes textos.

Horário do Fim

morre-se nada

quando chega a vez

é só um solavanco

na estrada por onde já não vamos

morre-se tudo

quando não é o justo momento

e não é nunca esse momento

Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

12 anos

Jamais te esquecerei minha linda Donzela:(

Cores & Palavras

Se tanto me doi que as coisas

passem

É porque cada instante em

mim foi vivo

Na busca de um bem definitivo

Em que as coisas de Amor se

eternizassem

Sofia de Mello Breyner

Imagens do Pintor Naif-Ivan Rabuzin

Bairro Alto

Apetecia-me discutir o som das palavras

Viver o significado de cada sílaba


Sentar-me nos contornos do teu corpo,


Devorar estoicamente a sedução de cada um dos gestos!

Azenhas do Mar

Sentia aquela brisa num pulsar

Nos contornos do vento

Nas marés cheias

No revolto das ondas

Depois de algum tempo a divagar por este mundo cibernautico, resolvi colocar alguma ordem nisto.

Comecei pelo blog que tinha...fim de linha! Abri este, no qual pretendo incluír todos os meus amigos, falar de arte, literatura, divulgar actividades, pessoas...etc.

Aprendi tanto por aqui estes últimos anos, conheci gente com tanto valor, fiz algumas amizades, que pretendo de certa forma valorizar todo esse contexto e trazer uma vida diferente para dentro de casa.

Dar ao tempo uma outra cor, luz e espaço.

Aldeia do Xisto

A curiosidade que desde sempre me tem levado a subir e a descer as nossas serras, faz-me descobrir aldeias encantadoras. Penedos,vales com encostas cheias de uma vegetação luxuriante, rios, ribeiras, albufeiras...

Um verdadeiro óasis, um vasto património histórico e etnográfico.

Exemplos disso são Janeiro de Baixo.

Numa das minhas incursões pela Pampilhosa da Serra à procura de mergulhar nos domínios do Rio Zêzere e descobrir mais uma Aldeia do Xisto.

Fragas S.Simão

"Onde subsistem mantos da flora original da região."

Janeiro de Baixo

"O local é idílico, pois os vales serpenteados pelo Zêzere são do mais belo e

relevante património natural das Beiras e de Portugal continental."