24/08/12
09/10/10
Kestutis Kasparavicius
Nasceu na Lituânia em 2 de Junho de 1954.
As suas obras realizadas em aguarela são dedicadas ao universo infantil e estão editadas em cerca de 40 livros, em diversos países do mundo.
As suas obras realizadas em aguarela são dedicadas ao universo infantil e estão editadas em cerca de 40 livros, em diversos países do mundo.
Etiquetas:
Ilustrações
O 1º Livro
E, de todo o imaginário para onde sou transportada até aos dias de hoje, recorrendo quase que obsessivamente aos ilustradores de todos os tempos.
Etiquetas:
Ilustrações
03/10/10
Outono
Gosto de ver o Outono a chegar
Transfere com muita subtileza os azuis à natureza
O ouro ao campo
A azáfama das colheitas
O Verão a hibernar
Etiquetas:
Fotografia
02/10/10
Regresso
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, dura infância!
Com os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado na distância!
Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
Miguel Torga
Ah! Minha serra, dura infância!
Com os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado na distância!
Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
Miguel Torga
23/12/09
21/12/09
Se eu fosse eu...
Se eu fosse eu...
Se eu fosse eu...se eu pudesse mesmo ser eu... o corpo seria árvore,longos braços ramos robustos e as mãos sempre em flor... o olhar nunca se perderia nem se baixaria porque destemido em busca dos sonhos pendurados pelos bicos dos pássaros,que secretamente poisariam nas palpebras irrequietas... Teria veias de papel.Em branco.Às cores.Translúcidas.Lisas de dignidade,feitas de quotidiano que de repente vem à memória e...tem que ser escrito de imediato... Nunca teria pressa.Deixaria as horas serem poemas a cravarem-se-me na pele:o tempo a demorar e a ser soneto d'amor... Talvez mudasse de lugar várias vezes,talvez abarcasse essa alma cigana,que ninguém segura;talvez criasse raízes e fosse sangue a ferver na terra que fizesse minha,ou talvez me arrancasse da terra para sorver o sol,o sal... Poderia ter um nome...não seria importante. Poderia guardar muitos segredos.Lançá-los à luz para se decifrarem a si mesmos...poderia sentar-me à beira-mar,colher o azul e guardá-lo para espalhá-lo quando os dias se tornam cinzentos... Se eu fosse eu...queria ser uma lição de ternura e ter a coragem de a ensinar ao mundo que me tem presa.
Texto da minha Amiga Lindíssima, Cinda Duartehttp://www.hi5.com/friend/profile/displayJournal.do?ownerId=186296251 Obrigada por isto e por tudo, CEREJINHA A BALOIÇAR:)
Etiquetas:
Poesia
Subscrever:
Mensagens (Atom)